segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Vamos lá falar de criatividade!





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Nos dias de hoje é-nos pedido inúmeras vezes para sermos pessoas criativas juntamente com a clássica dica de que "é isso que te vai fazer sobressair face aos outros". Quantas vezes durante o teu percurso escolar (principalmente na universidade) te disseram que não é o diploma que vai ser o teu trunfo na hora de "competir" contra centenas de pessoas por aquele teu emprego de sonho? Pois é, parece mesmo que a criatividade é uma das "armas" mais poderosas neste mundo cada vez mais moldado e onde todas as pessoas parecem agir de forma mecanizada. Mas o que é isto da criatividade, afinal? Pois bem, a verdade é que cada um de nós vê e entende a criatividade de forma diferente e por isso não existe uma só definição para este termo. Contudo, posso apontar três ou quatro palavras que, do meu ponto de vista, se relacionam muito bem com esse termo. Para mim, criatividade implica inovação, superação, inspiração e irreverência. Quando, seja de que forma for, somos criativos estamos a inovar, a "pegar" no que já existe e a tornar diferente (com o objectivo primordial de tornar algo já usual em algo mais apelativo, creio eu!). A criatividade obriga-nos a desprendermos-nos da comodidade que o conhecido nos traz, acabando por consequentemente nos levar a superarmos-nos por querermos ver para além do que já toda a gente conhece de frente para trás e de trás para a frente. Numa das nossas primeiras aulas deste ano lectivo, uma professora contou-nos que uma vez alguém queria concorrer para um emprego, contudo essa mesma pessoa não queria que o seu curriculum vitae fosse mais um que o patrão daquela empresa iria receber, queria que quem recebesse a sua candidatura se lembrasse dele porque alguma coisa o tinha diferenciado de todos os outros que também ambicionavam aquele posto, Provavelmente depois de muito pensar, ele decidiu colocar-se dentro de uma caixa e pediu nos correios para que o entregassem como se de uma encomenda se tratasse e assim próprio ele apresentaria o seu curriculum de forma original. Este, para mim, é o exemplo perfeito de como a irreverência e a criatividade estão interligadas. Muitos são aqueles que duvidam da sua própria "veia criativa", mas a verdade é que não à razões para duvidarmos dessas nossas capacidades. Uns mais do que outros, todos conseguimos ser criativos. Esta não é uma característica que precisa necessariamente de ter "nascido" connosco. A criatividade é como um músculo que precisa de ser trabalhado para se começar a ver resultados. Para terminar esta reflexão sobre esta temática vou citar algumas palavras que Manuel Clemente dirigiu ao jornal Público em 2013 mas que eu considero que ainda hoje se mostram extremamente actuais:" a marca distintiva (...) é a (...) capacidade de resistência e a (...) adaptação criativa, que só requer mais autoconfiança (...)"



Texto escrito no âmbito da cadeira de escrita criativa

Sandra R. Ferreira

2 comentários:

  1. Sandra, gostei muito do seu texto. Este tom informal que utilizou capta a atenção do leitor, que se sente mais próximo de si, como se estivesse a participar numa conversa. Se esta é a sua estratégia para se aproximar de quem a lê, pode continuar!
    Notei, apenas, alguns erros ortográficos, que vai ter corrigir, sim? Releia o texto, peça ao seu amigo crítico para o ler, peça a outro amigo crítico que faça uma leitura também, para tentarem que esses aspetos não sobressaiam num texto tão interessante.

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  2. Sandra, gostei muito do que escreveste, falas de uma forma geral o que é a criatividade, o que significa para ti e como devemos olhar para ela. Concordo contigo, a criatividade implica inovação e inspiração. Transmitiste muito bem a mensagem que querias passar, continua assim ;)

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